Greve dos estafetas no Brasil expõe precarização do trabalho através das aplicações

2 de jul. de 2020 - Em entrevista ao site Conectas, os investigadores Ruy Braga e Ricardo Antunes discutem o modelo de trabalho imposto por aplicações de entrega ou de viagens, e avaliam alternativas à luz da legislação laboral.

Em entrevista ao site Conectas, os investigadores Ruy Braga e Ricardo Antunes discutem o modelo de trabalho imposto por aplicações de entrega ou de viagens, e avaliam alternativas à luz da legislação laboral.

Em entrevista ao site Conectas, os investigadores Ruy Braga e Ricardo Antunes discutem o modelo de trabalho imposto por aplicações de entrega ou de viagens, e avaliam alternativas à luz da legislação laboral.

As medidas de isolamento social, impostas pela pandemia de Covid-19, colocaram em evidência o trabalho dos trabalhadores das plataformas e as condições a que estes trabalhadores e trabalhadoras estão submetidos, com jornadas extenuantes, critérios de remuneração pouco claros e completa ausência de direitos ou benefícios sociais. Por conta disso, neste 1º de julho acontece, no Brasil, a primeira paralisação nacional dos estafetas que trabalham para estas aplicações.

Para avaliar as irregularidades deste modelo de trabalho à luz da legislação laboral, e pensar alternativas que contemplem direitos aos trabalhadores, o site Conectas (link is external)ouviu, separadamente, dois dos mais importantes investigadores brasileiros que estudam relações contemporâneas do trabalho. 

Ruy Braga é professor do departamento de sociologia da USP (Universidade de São Paulo) e autor do livro “A política do precariado(link is external)” e Ricardo Antunes é professor titular de Sociologia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e autor do livro “O privilégio da servidão(link is external)”.

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